Tudo corria muito bem. Meu pequerrucho cada dia mais esperto, mais risonho e brincalhão.
Seduzia e surpreendia a todos. Não parecia ter apenas dois meses.
Certo dia, ao acordar e olhar para ele, meu coração bateu mais forte.
Desde cedo algo me dizia que havia algo diferente.
O sorriso não era tão facil e a energia não era a mesma.
Preferi não alardear. "Deve ser cisma de mãe preocupada".
Mas meu coração de forma insistente me avisava que não estava tudo bem.
- Nossa, ele está tão calminho hj. me diziam
- Quase não deu trabalho....
Mas eu não conseguia me alegrar. Calminho até demais, pensei.
Bebê deve ser alegre, brincalhão, esperto e não calminho. Mesmo irritada com o comentário, deixei pra lá.
Ao passear com ele, notamos que estava enjoadinho.
- Está com dorzinha de barriga.
Não fiquei satisfeita com a explicação e, finalmente, expressei o que estava sentindo desde cedo.
"Não é isso não. Ele está mais quieto que o normal."
Ao chegar em casa e tirá-lo do carrinho, a confirmação do que meu coração já avisava desde cedo: meu pequenino ardia em febre.
E o arrependimento: por que não dei credibilidade ao que sentia e investiguei mais a fundo o que acontecia? por que não confiei no meu instinto?
Em seguida, o desespero de uma mãe ao passar pelo primeiro episódio de febre do filho.
A noite foi longa e o dia seguinte também, mas para a nossa alegria nosso pequenino se recupera bem.
De tudo isso fica a lição. Devo confiar mais no meu instinto. Assim, como todas as mães.
Não é a toa que sempre ouvimos que coração de mãe não se engana.
Snif, snif... buááááááááá´...
ResponderExcluirResponda aos comentários feitos em seu blog... nojenta, tchan!!!
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